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terça-feira, 6 de março de 2012

Português falado no Brasil é a melhor língua para estudar

O português falado no Brasil é a melhor língua para se aprender no mundo. A conclusão não é de nenhum ufanista, mas sim da jornalista Helen Joyce, correspondente da revista britânica The Economist em São Paulo.

Para ela, o português brasileiro é a única “escolha racional” se um estudante procura um retorno “decente” de seu investimento no aprendizado de uma nova língua.

“O Brasil é grande (190 milhões de habitantes, metade de um continente). Suas perspectivas econômicas são brilhantes. São Paulo é a maior capital de negócios na América Latina. Nenhum país tem fauna e flora tão variadas e maravilhosas. É o abrigo da maior floresta do mundo, a Amazônia. O clima é ótimo, assim como as praias. As pessoas são amigáveis, desinibidamente cordiais. Você ouvirá ‘seu português é maravilhoso’ muitas vezes antes de isso ser verdade”, afirma Helen em artigo na revista Intelligent Life, suplemento cultural da Economist.

Muitos linguistas poderão não concordar com os argumentos da jornalista britânica, mas ela certamente será ainda mais parabenizada pelo seu “português maravilhoso” depois de todos esses elogios à nossa língua “inculta e bela”.


Fonte: Yahoo! Notícias


'Vamos precisar de cinco planetas Terra', diz Sha Zukang

Se países como Brasil, China e Índia resolverem copiar o estilo de vida dos países ricos, a conta não fecha. Seriam necessários cinco planetas Terra para atender a tamanha demanda. O diagnóstico foi feito pelo chinês Sha Zukang, secretário-geral da ONU para a Rio+20, a conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável que será realizada na cidade entre os dias 20 e 22 de junho. De passagem pelo Brasil para preparar a logística do encontro e participar de negociações com a ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, Sha deixou claro que "é urgente definir um conjunto de objetivos para garantir o sucesso da conferência". E admitiu: "Não podemos falhar".

O GLOBO: Qual é sua expectativa para a Rio + 20, já que, no fim do mês, será realizado em Nova York mais um encontro para definir o documento da conferência?

SHA ZUKANG: Em janeiro último, definimos o "rascunho zero" do documento final da Rio+20. O prazo final para entrega das propostas foi no último dia 29 de fevereiro, mas ainda estamos esperando algumas contribuições. Só depois que recebermos todas as propostas dos países é que vamos começar as negociações. Estamos tendo muitas dificuldades nessas reuniões preparatórias. Está bem difícil chegar a um acordo. Depois de todas as reuniões preparatórias, teremos apenas 15 dias para fechar as negociações. A restrição de tempo é uma das nossas maiores dificuldades.

O GLOBO: O senhor acredita que a crise financeira internacional também é um empecilho?

SHA: Sem dúvida a situação internacional não é muito favorável, até porque ela está atingindo os países ricos. E são justamente esses países os que têm mais responsabilidades na discussão climática. E para piorar ainda mais a situação, esses países estão, nesse momento, preocupados com as eleições nos seus próprios países. E são justamente os países da zona do euro os maiores doadores. E como a transição para uma economia de baixo carbono necessita de recursos financeiros, temos um problema, porque os países que são grandes doadores estão em crise financeira. Tudo isso está dificultando bastante as negociações. Ainda assim, estou confiante.

O GLOBO: A situação do mundo do ponto de vista ambiental está se agravando?

SHA: Temos que reconhecer que a situação é urgente, até porque muitas das decisões tomadas há 20 anos, na Rio-92, ainda não foram implementadas. E, nessas duas últimas décadas, a situação só piorou, tanto do ponto de vista da produção como do ponto de vista do consumo. O atual padrão de produção e consumo não pode continuar. É uma questão de sobrevivência da humanidade. Se todos os países emergentes, como Brasil, China e Índia, por exemplo, decidirem copiar o estilo de vida dos países desenvolvidos, seria necessários cinco planetas Terra para atender a todo esses aumento de demanda. Hoje, temos sete bilhões de pessoas no mundo; em 2050, seremos nove bilhões. Os recursos naturais estão dando sinais de escassez, enquanto a população mundial não para de crescer. E ainda precisamos erradicar a pobreza no mundo.

O GLOBO: Logo, o que o senhor está dizendo, é que a conta não está fechando?

SHA: Existe uma grande responsabilidade. Vejo a Rio + 20 como uma chance histórica de cuidar do desenvolvimento sustentável. Em vez de olharmos como uma questão de países desenvolvidos ou em desenvolvimento, é um tema que une toda a humanidade. Não podemos falhar, temos que ter sucesso.

O GLOBO: Qual é o papel do Brasil nesse contexto?

SHA: O Brasil é um líder, e não digo isso apenas para agradar ao país anfitrião. É um país grande, com influência regional e global. E fez um trabalho tremendo em integrar os três pilares: social, econômico e ambiental. Há ótimas experiências em erradicação de pobreza sob a gestão do presidente Lula e do atual governo.

O GLOBO: O que se espera do resultado da Rio + 20?

SHA: Devemos ser ambiciosos e muito práticos. Precisamos de objetivos. Claro que teremos palavras ao negociar, mas precisamos é de ação. A economia verde é o principal tema. Precisamos de um plano amplo, com etapas, opções de políticas e um conjunto de boas práticas. Também é interessante uma espécie de leve responsabilidade e um fórum que possa rever e acompanhar o que estiver em curso. É preciso de objetivos para medir quanto progresso estamos fazendo. Um conjunto de objetivos é absolutamente necessário. Outro ponto importante é o arcabouço institucional. Algumas propostas defendem uma espécie de conselho de desenvolvimento sustentável ou uma comissão.

O GLOBO: Por que a mudança climática não está na agenda da Rio +20?

SHA: Mudança climática é um tema sustentável. Quaisquer resultados que tenhamos vão certamente facilitar a questão da mudança climática e temos como o uso eficiente de energia. Tudo está relacionado. Não é verdade (que o assunto mudança climática não será tratado). Mas a Rio + 20 está tratando de um assunto muito mais amplo e maior do que a questão climática.

O GLOBO: O que é a economia verde?

SHA: Temos um debate sobre a definição (do que é economia verde). Não há uma definição clara. Pessoas diferentes têm visões diferentes. Mas certamente concordamos que (economia verde) não é um substituto para desenvolvimento sustentável, não deve levar ao protecionismo nem gerar condicionalidades para ajudas. A economia verde pode permitir a criação de postos de trabalho e tem o potencial de integrar os três pilares: econômico, social e ambiental. Mas a verdade é que atualmente muitos países praticam a economia verde. No meu país (China), fizemos uma legislação específica. Até países africanos são exemplos.

O GLOBO: Diante da atual situação internacional, podemos esperar que países doadores e instituições internacionais abram seus cofres?

SHA: A questão financeira é crítica para os países em desenvolvimento. Por que temos uma conferência sobre desenvolvimento sustentável? Porque não há sustentabilidade. Os países em desenvolvimento são o que podemos chamar de vítimas. Não estou culpando ninguém, mas nosso passado de desenvolvimento nos últimos 400 anos criou os problemas que enfrentamos hoje. Países em desenvolvimento não foram responsáveis por isso, eles estavam ocupados demais em encher seus estômagos. Já os países desenvolvidos têm responsabilidade de cumprir os compromissos já feitos, senão vão perder credibilidade. É por isso que dou ênfase à palavra implementação. Foi feito um compromisso há 20 anos. Não precisamos de mais palavras, mas de ações.

O GLOBO: Mas como esperar doações quando os países desenvolvidos estão em crise?

SHA: A maior parte dos países doadores está enfrentando problemas financeiros. Nós só podemos desejar que esses problemas acabem em breve ou muito rapidamente. Ficamos felizes, por exemplo, com o fato de os Estados Unidos estarem se recuperando. Mas a crise financeira é temporária, de curto prazo, enquanto o desenvolvimento sustentável é (uma questão) para o futuro, longo prazo. Não misturem. Os países desenvolvidos devem olhar à frente, com uma visão de longo prazo. Desenvolvidos ou em desenvolvimento, todos temos responsabilidades comuns. Deixe-me também enfatizar que a sustentabilidade deve ser uma responsabilidade do país. Nenhum país deve depender apenas da ajuda dos países desenvolvidos. Para alguns, alguma assistência será necessária para dar o pontapé ou acelerar o processo.

O GLOBO: Quais devem ser os pontos mais delicados do processo de negociação?

SHA: Como mencionei, o tempo deve ser a principal barreira. E há a questão da definição de economia verde, que não existe. Além disso, teremos que negociar algumas regras, que eventualmente vão restringir o comércio. Alguns objetivos podem afetar os países em desenvolvimento, que podem não ser capazes de atingir os critérios e perder mercado. Também terão que ter tecnologia, coisa que países pobres geralmente não têm. Nem possuem recursos para comprar. Essas são as preocupações. Não podemos ter objetivos ou critérios como uma fórmula que sirva para todos. O desenvolvimento sustentável deve ser apenas o começo, não um fim.

O GLOBO: O que é mais difícil para os país mudarem?

SHA: Os países desenvolvidos estão acostumados a um estilo de vida, então não é um trabalho simples mudar. Até para emergentes como China e Brasil não é fácil. O uso de energias renováveis, por exemplo, é muito bom. Vamos usar energia eólica, solar, hidrelétrica, nuclear. Mas elas são caras, quem vai pagar? Como atingir o equilíbrio entre usar a energia que vai reduzir a emissão de carbono, mas ao mesmo tempo ter energia suficiente para produzir comida? O importante, no entanto, é que transformemos desafios em oportunidades.


Fonte: Yahoo! Notícias



Pai pega pena de 57 anos após espancar jovem que brigou com o filho dele

O norte-americano Gary Johnson, 35, foi condenado a 57 anos de prisão por ter espancado no quintal de casa um adolescente de 16 anos que se envolveu em uma briga com o filho dele em Palm Bay, na Flóripa. A agressão, que aconteceu em 17 de agosto do ano passado, foi gravada e o vídeo foi publicado no YouTube.

Johnson desmaiou ao ouvir veredicto. Segundo seus advogados e os promotores do caso, ele deve ficar 10 anos encarcerado.

A acusação alegou que o pai não tentou encerrar a luta entre os adolescentes, mas os incentivou a continuá-la. O adolescente agredido teve os dentes quebrados. "Eu estava cheio de adrenalina", disse o jovem ao tribunal na quinta-feira (1º).

A defesa afirmou que o adolescente mereceu apanhar por ter desrespeitado Johnson. O pai disse que o outro rapaz estava atacando seu filho por trás de maneira covarde.


Fonte: yahoo! Notícias