SEJA BEM-VINDO(A)!

Desejo que você possa ter uma ótima navegação, e que desfrute das notícias aqui veiculadas. Não esqueça de voltar, pois você é sempre bem-vindo(a)!

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Prefeito "Novinho" batiza a neta Lara



O Prefeito Raimundo Marcelino Borges, o "Novinho", batizou, ontem, dia 27/02/2012, a neta Lara Camila, filha de Cleidiano e Clarissa, na Igreja Matriz de São João Batista, em Cerro Corá. O batismo foi realizado pelo Diácono Luiz Carlos.

Fonte: http://www.novinho.org/


Aplicação em 2012 não atinge condenados no RN

No Rio Grande do Norte, a Lei da Ficha Limpa não alcançaria os vereadores da Operação Impacto, condenados recentemente pelo juiz Raimundo Carlyle, da 4ª Vara Criminal, porque a decisão foi monocrática e não de um colegiado.  O processo -  polêmico também por envolver parlamentares que devem concorrer às eleições deste ano - encontra-se na Câmara Criminal do Tribunal de Justiça face o recurso dos condenados. A depender da agilidade na tramitação da matéria, os desembargadores poderão fazer valer a punição, tornando-os inelegíveis, ou absolvê-los. No âmbito potiguar,  a nova lei poderá ter aplicabilidade somente no caso dos inúmeros prefeitos e ex-prefeitos com contas desaprovadas no TCE e sobre este tema divergências de opiniões é o que não faltam.

De qualquer maneira, o presidente do TRE/RN, desembargador Saraiva Sobrinho, não entrou em detalhes quanto aos possíveis recursos aplicados ao caso, mas destacou que este e os demais  de impugnar decisões judiciais previstos na legislação estarão disponíveis a todos os candidatos, partidos e coligações. "Cabe recurso eleitoral para o TRE contra a decisão prolatada pelo Juiz de 1º grau, e do recurso especial eleitoral, destinado ao TSE, quando a decisão for do regional", disse. Saraiva afirmou ainda que, da mesma forma, é também cabível o recurso extraordinário, para o Supremo Tribunal, em face da decisão do TSE. "Qualquer decisão que aplique a "Lei da Ficha Limpa", assim como disposições de outras normas, estará sujeita a recurso da parte que se viu prejudicada".

Depois de quase dois anos e 11 sessões de julgamento, a Lei da Ficha Limpa foi considerada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e será aplicada integralmente já nas eleições deste ano. Pela decisão do tribunal, a lei de iniciativa popular que contou com o apoio de 1,5 milhão de pessoas, atingirá, inclusive, atos e crimes praticados no passado, antes da sanção da norma pelo Congresso, em 2010. A partir das eleições deste ano, não poderão se candidatar políticos condenados por órgãos judiciais colegiados por uma série de crimes, como lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e contra o patrimônio público, por improbidade administrativa, por corrupção eleitoral ou compra de voto, mesmo que ainda possam recorrer da condenação a instâncias superiores.

Também estarão impedidos de disputar as eleições aqueles que renunciaram aos seus mandatos para fugir de processos de cassação por quebra de decoro parlamentar, como fizeram, por exemplo, Joaquim Roriz, Paulo Rocha (PT-PA), Jader Barbalho (PMDB-PA) e Waldemar Costa Neto (PR-SP).

A lei barrará também a candidatura de detentores de cargos na administração pública condenados por órgão colegiado por terem abusado do poder político ou econômico para se beneficiar ou beneficiar outras pessoas. Não poderão também se candidatar aqueles que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos e funções públicas rejeitadas por irregularidades que configurem ato doloso de improbidade.

Pelo texto da lei aprovado pelo Congresso e mantido pelo STF, aqueles que forem condenados por órgãos colegiados da Justiça, como um tribunal de Justiça, permanecem inelegíveis a partir dessa condenação até oito anos depois do cumprimento da pena. Esse prazo, conforme os ministros, pode superar em vários anos o que está previsto na lei

Simon defende proposta que estende a aplicação da Ficha Limpa ao serviço público em todo o país
Simon defende proposta que estende a aplicação da Ficha Limpa ao serviço público em todo o país

Um político condenado em segunda instância, como um Tribunal de Justiça, fica inelegível até o julgamento do último recurso possível. Geralmente, o processo termina apenas quando julgado o último recurso contra a condenação no STF. E isso pode demorar anos. Depois da condenação em última instância, ele começa a cumprir a pena que lhe foi imposta, período em que permanece inelegível. E quanto terminar de cumprir a pena, ele ainda estará proibido de se candidatar por mais oito anos.

Senadores pedem que lei seja estendida ao Executivo

Brasília - Os desdobramentos da Lei da Ficha Limpa foram tema de pronunciamentos na retomada dos trabalhos legislativos do Senado. Na sexta-feira, a  senadora Ana Amélia (PP-RS) pediu a presidenta Dilma Rousseff que adote, por meio de decreto presidencial, os critérios da Lei da Ficha Limpa  para todos os cargos do Executivo, conforme recomendação da Controladoria Geral da União (CGU). senadora informou que a sugestão será encaminhada à presidente Dilma, que discute o assunto com a Casa Civil, o Ministério da Justiça, a Secretaria de Relações Institucionais e a Advocacia-Geral da União (AGU). "Que a ideia da ficha limpa contamine todos os níveis da administração pública - conclamou a senadora, ao lembrar que Dilma age com correção ao afastar de cargos públicos denunciados por corrupção."

Ana Amélia ressaltou que câmaras de vereadores, assembleias legislativas e prefeituras já pensam em adotar a 'ficha limpa' para os cargos da administração pública. Como exemplo, ela citou a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul e as câmaras de vereadores dos municípios gaúchos de Erechim e Passo Fundo e da cidade de Macaé (RJ), que já discutem projeto de lei para aplicação da 'ficha limpa'.

Na avaliação da parlamentar, a decisão do Supremo Tribunal Federal de declarar constitucional a Lei da Ficha Limpa "tornou-se um marco para a democracia e para a luta contra a impunidade neste país". Ela defende mais rigor para evitar que políticos corruptos ingressem ou permaneçam na política. Para isso, em sua visão, devem ser adotadas outras medidas complementares, como a reforma política. A senadora disse defender o aumento de risco para as atividades corruptas para reforçar o comportamento ético dos agentes públicos. Ao citar declaração do ministro chefe da CGU, Jorge Hage à Folha de S. Paulo, Ana Amélia disse que o nível de corrupção na Dinamarca e no Brasil é o mesmo. A diferença, segundo assinalou, é que naquele país existe a chance de os atos corruptos darem errado, o que não existe no Brasil.

Já o senador Pedro Simon (PMDB-RS) ressaltou que a extensão da Ficha Limpa ao Executivo é um desejo não só do ministro Jorge Hage, que está à frente da CGU, mas também dos ministros Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, e José Eduardo Cardoso, da Justiça. "A presidenta pode assinar. E a hora é agora, porque o efeito disso é muito importante, o efeito psicológico e em âmbito nacional. Muda Brasil!", sugeriu.

Além dessa iniciativa, Simon também defende uma proposta de emenda à Constituição que o senador Pedro Taques (PDT-MT) quer apresentar em breve. A proposição estende a aplicação da Ficha Limpa ao serviço público em todo o país. Para apresentar a PEC, Pedro Taques está recolhendo assinaturas de seus colegas.




 

Petrobras e Marinha iniciam esta semana resgate de embarcação que naufragou na Antártica

A Petrobras deve iniciar ainda esta semana o resgate da embarcação brasileira que naufragou na Antártica, em dezembro de 2011, quando transportava 10 mil litros de óleo combustível para a Estação Antártica Comandante Ferraz, localizada no Continente Antártico. Embora tenha ocorrido há cerca de dois meses, o acidente só foi divulgado no último final de semana.

Em nota, a Marinha informou que assinou um termo de compromisso com a empresa petrolífera brasileira, que já enviou para o local do acidente o navio de apoio Gulmar Atlantis. A previsão é que a embarcação chegue ao seu destino na quarta-feira (29), levando a bordo uma equipe de militares composta por meteorologistas, navegadores, mergulhadores e médico.

De acordo com a Marinha, a chata (embarcação cargueira) afundou devido à "mudança repentina das condições ambientais locais". Imagens feitas com o uso de um veículo submarino operado a distância indicaram que a embarcação estava a cerca de 40 metros de profundidade e a cerca de 900 metros da praia onde fica a base militar e científica. Nenhum vazamento de óleo foi constatado e a estrutura da embarcação estava preservada.

Para tentar trazer à embarcação à tona, os mergulhadores irão usar boias infláveis e o guindaste do Gulmar Atlantis. Perguntada sobre o eventual risco de vazamento do combustível do tipo anticongelante (gasoil artic), a Marinha informou que "durante a reflutuação serão empregados todos os recursos necessários para a contenção de poluição ambiental".

O Brasil é signatário de protocolos internacionais de preservação ambiental do Continente Antártico, o que amplia a preocupação da Marinha com um possível vazamento do óleo durante a operação.

A Força destaca "a responsabilidade do Brasil em honrar os compromissos definidos no Protocolo ao Tratado Antártico sobre a Proteção do Meio Ambiente, pelo qual os países membros devem tomar as medidas necessárias para reagir a situações que possam ameaçar o meio ambiente antártico." Em nota, acrescenta que "com o intuito de mostrar aos demais membros do tratado o nosso compromisso de bem zelar por aquele continente, a Marinha do Brasil solicitou o apoio da Petrobras para, em conjunto, realizar a operação de reflutuação da chata."

O óleo combustível especial seria usado para abastecer os geradores da base brasileira, reabastecida anualmente durante o verão antártico, de novembro a março, por navios da Marinha. A estação abriga pesquisadores brasileiros que fazem estudos financiados pelo governo brasileiro sobre os efeitos das mudanças climáticas na Antártica e suas consequências para o planeta, além de pesquisas sobre a vida marinha e a atmosfera.

Um incêndio na madrugada do último sábado (25) destruiu, segundo a própria Marinha, cerca de 70% das instalações da base brasileira, comprometendo 40% do Programa Antártico Brasileiro, matando dois militares e ferindo um terceiro.

Com informações da Agência Brasil.